INTELIGÊNCIA ATRAI INTELIGÊNCIA

O Blog finanças públicas foi criado para ser uma ferramenta útil para aqueles que são amantes do conhecimento.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

APOSTILA VI FUNDAMENTOS DE AUDITORIA GRADUAÇÃO PROCESSUS

FACULDADE PROCESSUS
APOSTILA VI
Aluno:
Curso: Turno:_________ Módulo: _______
Professor (a): FLÁVIO PEREIRA DE SOUSA
Disciplina: FUNDAMENTOS DE AUDITORIA Data:


DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE AUDITORIA CONTÁBIL E AUDITORIA OPERACIONAL

A auditoria possui uma evolução histórica baseada na necessidade da verificação do patrimônio de entidades, pessoas e riquezas. Diversos períodos da historia contribuíram para o desenvolvimento do que conhecemos por auditoria. As entidades, nos dias atuais, por determinação legal, necessitam e têm o dever de prestar contas de sua gestão administrativa e financeira à sociedade. Possuem também a obrigação de prestar contas ao governo e a outros interessados no resultado apurado, como colaboradores, clientes e fornecedores, diante do papel social que as organizações possuem.

Auditoria é uma das técnicas da contabilidade utilizada para mensurar por meio de estudo e avaliação a adequação e a confiabilidade dos registros e das demonstrações contábeis. Consiste em exame de documentos, livros, registros e inspeções.

Obtenção de informações e confirmações internas e externas, obedecendo às normas apropriadas de procedimento. O objetivo da auditoria é verificar a adequação da situação patrimonial com observância de critérios estabelecidos e uniformes para permitir a emissão de parecer sobre a situação da entidade, assessorá-la em todos os seus setores e atividades, utilizando informações obtidas em seus controles internos e contábeis para auxiliar a administração em sua conduta para tomada de decisão.

Conforme Franco e Marra (1992, p. 22), auditoria pode ser definida como: A técnica contábil que – através de procedimentos específicos que lhe são peculiares, aplicados no exame de registros e documentos, inspeções, e na obtenção de informações e confirmações, relacionadas com o controle do patrimônio de uma entidade – objetiva obter elementos de convicção que permitam julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com princípios fundamentais e normas de Contabilidade e se as demonstrações contábeis deles decorrentes refletem adequadamente a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.

Auditoria, em linhas gerais, é a atividade de verificação dos diversos procedimentos que envolvem as atividades, realizada por um especialista da área, que analisa o objeto ou entidade no que diz respeito a sua eficácia no desenvolvimento e cumprimento de sua atividade e desempenho, utilizando as evidências, a relevância e os riscos em seus diversos aspectos para, de forma independente, expressar uma opinião
Para Herzmann (2009, p. 29), a auditoria “pode ser entendida como o estudo e a avaliação das transações. Procedimentos, operações do dia-a-dia das entidades, com o objetivo de emitir sua opinião”.

Desta forma, com podemos observar, há vários conceitos que definem auditoria e, para ficar ainda mais claro, vamos detalhar o que é auditoria externa e auditoria interna.

A AUDITORIA INTERNA NO PROCESSO DE CONTROLE

A Auditoria Interna pode ser conceituada como um elemento de controle, que tem como um de seus objetivos, a avaliação dos controles internos da empresa. O auditor se vale do levantamento do sistema, que compreende o plano de organização e a política de procedimentos, com a finalidade de verificar se este oferece proteção aos ativos da companhia e confiabilidade nas informações e dados de natureza gerencial. Numa segunda etapa cabe ao auditor, através de aplicação de testes de auditoria, avaliar a eficiência operacional do sistema e verificar se está havendo adesão às diretrizes estabelecidas pela administração.

As informações necessárias à avaliação do sistema são obtidas pelo auditor através de entrevistas como colaboradores da empresa, manuais de procedimentos, registros ou documentos etc., sendo evidenciados em organogramas, fluxogramas, manuais de controle interno e questionários de avaliação, que devem ser periodicamente revistos e atualizados.

A extensão e a natureza dos testes de auditoria a serem adotados para avaliação da eficiência operacional do sistema é substancialmente influenciada pelos procedimentos adotados pela empresa. Nos aspectos específicos em que os controles são considerados fracos o auditor deveria efetuar exames de auditoria mais profundos e ou ampliar a extensão dos mesmos.

Cabe à administração a responsabilidade pela criação e manutenção de controles internos, limitando-se a responsabilidade do auditor a:

• avaliar os procedimentos em vigor e determinar se os mesmos oferecem um grau de confiança razoável;
• verificar se o sistema está sendo corretamente aplicado;
• reportar as falhas observadas, oferecendo recomendações para saná-las.

O estudo e avaliação, assim como as recomendações feitas pela Auditoria, não isentam nem diminuem a responsabilidade dos administradores de uma atividade. A ação corretiva sugerida pela Auditoria, mesmo quando essa ação seja explicitamente a modificação de um procedimento de controle, não implica na transferência da responsabilidade dos administradores para o auditor. (...)

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS RECURSOS HUMANOS DA AUDITORIA INTERNA

O Gerente será o responsável pela avaliação final de seu pessoal, compreendendo as qualidades pessoais, intelectuais e técnicas de cada elemento, aprovando promoções e/ou transferências para Unidades da empresa.

Periodicamente proceder-se-á a avaliação do pessoal (equipe participante do trabalho) através de “Relatório” Cada elemento da equipe participante do trabalho será avaliado pelo Sênior encarregado do trabalho ou diretamente pelo Supervisor na falta do Sênior. Os Seniores serão sempre avaliados pelo Supervisor, que revisará todas as avaliações efetuadas por outros elementos da Auditoria Interna.

O Supervisor será avaliado diretamente pelo Gerente, independentemente do término dos trabalhos.

O Gerente deverá ser o responsável final pela avaliação do pessoal, mantendo em seu poder o arquivo geral de avaliações, assim como os controles do acompanhamento de desenvolvimento do seu pessoal. Deverá ainda manter entrevistas particulares periódicas (semestrais ou quando julgar necessário) com todos os elementos de sua unidade, visando à discussão do desenvolvimento de cada um. Para cada entrevista deve ser preparado um relatório.

É de suma importância que as avaliações sejam feitas de maneira conscienciosa, independente, franca, amigável, freqüente e dentro de padrões consistentes. Considerando que dificilmente serão feitos dois trabalhos exatamente iguais e que diferentes avaliadores tem padrões de eficiência e qualidade diferentes, os critérios e padrões de desempenho devem ser amplamente esclarecidos e a revisão por parte do Coordenador deve ser bastante criteriosa e analítica e deve ser realizada a cada trabalho.

Além do sistema interno de avaliação, a Auditoria Interna deverá proceder ao sistema de avaliação estabelecido para toda a empresa e que visa mais às promoções e aumentos salariais por mérito. Essas avaliações, naturalmente, devem ser consistentes com o sistema interno.